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ABRICÓ CANADENSE

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                                                         Pensei em escrever algo para a despedida de uma amiga canadense prestes a voltar ao lar depois de uma exaustiva temporada carioca. Algo que a fizesse ter lampejos de saudade das cores e sons do Rio quando estivesse tomando um vinho aos pés de uma lareira enquanto a neve caísse romanticamente lá fora através da janela; bobagem, logo não permitirei cenas pobres procriando em minha mente.              Os canadenses são famosos pela tolerância e respeito pela individualidade. Eu gostaria que minha amiga, que além de ser do bem ainda ostenta um intrigante sorriso de desenho animado, levasse uma lembrança significativa para a sua terra. O tema “partida” ficou martelando minha cabeça e não consegui encaixar o termo à despedida e sim à divisão, ao rompimento e à nossa cidade partida.          Ônibus. Os ônibus sempre têm respostas. Peguei a linha 498 no Largo do Machado. Sentei ao lado da mulata farta, vestido florido, toalhin