Sinto muito

Eu sinto tantas coisas e as coisas
Se apoderam de mim sem que
Minha alma se aperceba do canto mudo das horas
Padeço tal febre de catapora do vento entregue ao devaneio
Besta- fera sigo obstinada
O caminho tropego dos poetas perdidos
Pois vivo o dia que nasce para matar a noite
A aniquilar a fonte que cria a água e respira
A arfa da solidão em goles múltiplos
Solto golfadas de ar e o vômito fica
Na dor de tua ausência
Comentários
Sammy | Email | 23-01-2007 16:27:26
valente | Email | 30-01-2007 14:57:00